Pará. O estado mais populoso do Norte brasileiro, com mais de 8 milhões de habitantes (IBGE), é um dos maiores produtores de ouro e ferro, além de ser pioneiro na produção de açaí, abacaxi, cacau e mandioca.
O Rio Amazonas faz parte das veias paraenses, alimentando outros rios e ofertando uma fonte das atividades de subsistência da população: a pesca.
Além dessa forma de trabalho, o Pará tem como principais segmentos a mineração, agricultura, indústria, pecuária e turismo, com uma cultura marcada pelos costumes religiosos e indígenas. Essa riqueza de características, que está viva há mais de cinco séculos, pode estar com os dias contados devido ao movimento separatista.

Projeto de Divisão do Estado do Pará
Está em trâmite no Senado o projeto nº 508/2019, que se refere à convocação de plebiscito para a criação do estado de Tapajós, que comportaria 15% da população paraense.
O senador Jader Barbalho (MDB) solicitou pedido de vistas do projeto, pois acredita que é importante discutir a decisão com a população antes de qualquer ação do Congresso sobre o movimento separatista.
Helder Barbalho (MDB), governador do Pará e filho de Jader, foi quem solicitou ao senador o pedido de vistas. O governador afirmou em suas redes sociais que é contra a divisão do município, já que esse projeto “não cabe mais ao nosso estado, que está mais unido do que nunca”, como o próprio afirma.

A Várzea Construção Sustentável concorda com Jader e Helder Barbalho, pois acredita que a separação do estado não seria benéfico à população paraense, principalmente às comunidades ribeirinhas.
Isso porque a divisão afetaria as atividades de subsistência dessa parte da população que está presente no estado inteiro, inclusive em Santarém, possível capital de Tapajós.
O que isso significa? Jader e Helder lutam pelos direitos das comunidades ribeirinhas. Se o Pará for dividido, as políticas públicas paraenses não serão aplicadas para todas as comunidades que hoje fazem parte do estado e, consequentemente, surgiriam desigualdades.
O projeto Casa de Várzea foi desenhado por um ribeirinho paraense, chamado José Coelho, que entende como ninguém as dificuldades desses protetores da Amazônia — bioma equivalente a mais de 40% do território brasileiro.
O Pará tem muitas questões a serem discutidas além da divisão do estado, dentre elas, a Casa de Várzea, nosso projeto, apoiado por Jader e Helder, que garante segurança e qualidade de vida para os ribeirinhos o ano todo.
Contendo uma base que sobe junto ao nível do rio, a Casa de Várzea evita alagamentos e apodrecimento da madeira que reveste a construção e os móveis das famílias ribeirinhas.
Graças a esse projeto, a população paraense não precisará mais deixar as casas nos tempos de cheia.